O cérebro político de Lula e Bolsonaro
Mario Sabino, na Crusoé: Sinto dizer, senhores, mas o duplamente condenado Lula está certo quando disse com todas as letras que ele e o PT precisam partir para a polarização, e que não é, não, sinônimo de "extremismo político e ideológico”. Eu incluiria o advérbio “necessariamente” na afirmação: não é necessariamente sinônimo de extremismo político e ideológico. E Lula acrescentou: "Aos que criticam ou temem a polarização, temos que ter a coragem de dizer: nós somos, sim, o oposto de Bolsonaro. Não dá para ficar em cima do muro ou no meio do caminho: somos e seremos oposição a esse governo de extrema-direita que gera desemprego e exige que os desempregados paguem a conta.” Calma, gente, não me tornei um lulopetista. Jair Bolsonaro também tem razão ao responder com virulência ao oponente: “Está solto, mas continua com todos os crimes dele nas costas. Não vamos dar espaço e nem contemporizar com um presidiário...
Mario Sabino, na Crusoé:
“Sinto dizer, senhores, mas o duplamente condenado Lula está certo quando disse com todas as letras que ele e o PT precisam partir para a polarização, e que não é, não, sinônimo de “extremismo político e ideológico”. Eu incluiria o advérbio “necessariamente” na afirmação: não é necessariamente sinônimo de extremismo político e ideológico. E Lula acrescentou:
“Aos que criticam ou temem a polarização, temos que ter a coragem de dizer: nós somos, sim, o oposto de Bolsonaro. Não dá para ficar em cima do muro ou no meio do caminho: somos e seremos oposição a esse governo de extrema-direita que gera desemprego e exige que os desempregados paguem a conta.”
Calma, gente, não me tornei um lulopetista. Jair Bolsonaro também tem razão ao responder com virulência ao oponente: “Está solto, mas continua com todos os crimes dele nas costas. Não vamos dar espaço e nem contemporizar com um presidiário”, para depois exortar os seguidores nas redes sociais que não dessem “munição ao canalha que está momentaneamente livre”. Um tucano clássico certamente se daria ares olímpicos e não diria nada.
Calma outra vez, gente, não estou bancando o isentão. Esclareço que Lula e Bolsonaro seguem a cartilha mais básica quando privilegiam a emoção no jogo político-eleitoral — porque é disso que se trata.”
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