MPF denuncia Queiroz Galvão e Iesa por cartel
O Ministério Público Federal em Curitiba acaba de oferecer a primeira denúncia de cartel e fraude à licitação da força-tarefa da Lava Jato. Os alvos são executivos da Queiroz Galvão e da Iesa Óleo e Gás.Estão na lista de denunciados Petrônio Braz Junior, André Gustavo de Farias Pereira, Othon Zanoide de Moraes Filho, Augusto Amorin Costa e Ildefonso Colares Filho, como representantes da empreiteira Queiroz Galvão, além de Rodolfo Andriani, Valdir Lima Carreira e Otto Garrido Sparenber, como representantes da Iesa Óleo e Gás...
O Ministério Público Federal em Curitiba acaba de oferecer a primeira denúncia de cartel e fraude à licitação da força-tarefa da Lava Jato. Os alvos são executivos da Queiroz Galvão e da Iesa Óleo e Gás.
Estão na lista de denunciados Petrônio Braz Junior, André Gustavo de Farias Pereira, Othon Zanoide de Moraes Filho, Augusto Amorin Costa e Ildefonso Colares Filho, como representantes da empreiteira Queiroz Galvão, além de Rodolfo Andriani, Valdir Lima Carreira e Otto Garrido Sparenber, como representantes da Iesa Óleo e Gás.
Segundo a acusação, “os executivos permaneceram associados em uma organização criminosa voltada para a prática de corrupção, lavagem de dinheiro, cartel e fraudes à licitação da Petrobras entre 2006 e 2014”.
Leiam trecho da denúncia do MPF:
“Durante esse período, de acordo com as provas obtidas na investigação, em todos os contratos firmados pela Iesa e pela Queiroz Galvão na Petrobras houve o oferecimento, promessa e pagamento de propina para as diretorias de abastecimento e serviços. Após passar por operações de lavagem de capitais para esconder a origem, os valores da vantagem indevida eram posteriormente distribuídos por operadores financeiros aos diretores e funcionários da Petrobras que auxiliavam no sucesso do esquema e para parlamentares dos partidos políticos que sustentavam os diretores no cargo.”
“Ainda de acordo com a denúncia, entre 2006 e 2013, a Iesa e a Queiroz Galvão integraram um gigantesco cartel composto por 16 grandes empresas do ramo de engenharia civil do país. Esse grupo tinha a finalidade de fraudar as concorrências da Petrobras e dominar o mercado de montagem industrial da companhia. Os executivos das demais empresas deverão ser denunciados no decorrer das investigações. Com base em dados das comissões internas de apuração da Petrobras, o MPF acusou os executivos de fraude às licitações da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).”
Os executivos da Iesa e da Queiroz Galvão responderão também pelo crime de lavagem de dinheiro na celebração de contratos simulados para legitimar o repasse de propina com a Empreiteira Rigidez, utilizada pelo doleiro Alberto Youssef, e com a Costa Global Consultoria, usada por Paulo Roberto Costa.
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