Agamenon: “Uma Vez Supremo, Sempre Supremo”
O Brasil parou pra assistir à vitória rubro-afrodescendente contra o anglo platino River Plate. Para ser sincero, a nação verde-amarelona já está parada há muito tempo. Não há nada que faça o Brasil ir pra frente, nem Viagra de uso veterinário pode fazer a economia brasileira crescer de forma erétil e autossustentável...
O Brasil parou pra assistir à vitória rubro-afrodescendente contra o anglo platino River Plate. Para ser sincero, a nação verde-amarelona já está parada há muito tempo. Não há nada que faça o Brasil ir pra frente, nem Viagra de uso veterinário pode fazer a economia brasileira crescer de forma erétil e autossustentável. Tem culpa eu (com trocadilho, por favor)?
Quando uma crônica começa com um duplo sentido infame desses é porque a coisa realmente está preta, quer dizer, subsaariana descendente. Mas o que fazer quando atravesso uma situação tão dura quanto a carne de segunda que raramente mastigo? Isto é, quando mordo a língua.
Sou uma espécie de figurante do Walking Dead vagando pelas ruas em trapos esfarrapados exibindo partes remotas da minha fustigada anatomia. Mendigos e sem-teto viram o rosto enojados. Aleijados, manetas, homens-tronco e outros indivíduos com necessidades especiais que frequentam sinais de trânsito abandonam seus postos de trabalho. Se vejo uma casca de banana, não tem erro: corro logo e como sem excitações porque minha barriga está mais vazia que a cabeça dos filhos do Bolsonaro.
Se não fosse pela Isaura, minha patroa, que vende sua famosa “quentinha” nas ruas, eu já teria passado desta para pior. Mas chega de baixo-astral!
Perambulando por aí, encontrei uma promoção da Buser, que, por apenas 10 reais, me levaria, de ônibus, até Lima, para assistir à final da Libertadores entre o Flamengo e o River Plate. Tudo pago e com direito a uma esfiha do Habib’s! Vi nesta pechincha uma oportunidade de dormir num leito por 10 dias, mesmo tendo que arriscar meu Cuzco em Machu Pichu.
Voltando ao Brasil. Nem o Jorge Jesus pode ajudar o nosso combalido país, mesmo porque o luso-galileu tem contrato exclusivo com o Flamengo, que é uma Nação à parte. Por falar em Jesus, o Mister foi o único português que este ano saiu da “terrinha” para se dar bem no Brasil.
O Brasil parece mais o time do Botafogo: tudo conspira a nosso desfavor. Pior é que já estamos na segunda divisão e vamos acabar sendo rebaixados mais uma vez. Nem com promoção de Black Friday, quer dizer, Afrodescendente Friday, investidores se interessam pelo nosso país.
Mas voltando ao “Framengo”. O “Framengo” é muito mais maior que o Flamengo e a torcida nem desconfia que os verdadeiros campeões “Libertadores” são o Gilmar Mentes e o Dias PToffoli. Esses ministros jogam soltos, pelas laterais, e são capazes de fazer qualquer jogada. O PTofolli chuta que é uma beleza e, assim como todo craque, não sabe falar o Português. Pode isso, Arnaldo?
O sucesso do Flamengo foi tão grande que até o presidente Jair Bolsossauro desistiu de fundar a Aliança, partido do três oitão, e convidou o Gabigol pra criar um novo time só com ele e seus filhos, o Flamilicia.
Agamenon Mendes Pedreira é brasileiro doente.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)