Ontem noticiamos aqui que militares estão pressionando para que a reforma da Previdência da categoria, já aprovada em comissão especial, siga para o Senado sem passar pelo plenário da Câmara.

Eles têm abordado deputados nos corredores e argumentado que, se o projeto for levado a plenário, pode acabar sendo aprovada a emenda do PSOL, derrubada na comissão, que estenderia a todos os militares o pagamento de uma gratificação exclusiva a oficiais no topo da hierarquia.

O deputado Tiago Mitraud, do Novo, autor de recurso, ainda não apreciado, para que a reforma seja, sim, apreciada no plenário, contesta.

Ele disse a O Antagonista:

“É desinformação. A emenda do PSOL foi derrotada com ampla vantagem na comissão. Não me parece que teria apoio além da esquerda. E mais: a emenda é inconstitucional, ou seja, o Legislativo não pode aumentar despesa do Executivo em projetos de iniciativa exclusiva do Executivo, como é o caso.”