O retorno de Jair Bolsonaro ao Brasil, previsto para o próximo dia 31, será decisivo para a crise no PSL.

A postura do presidente é que vai determinar se o racha se intensifica ou se haverá alguma pacificação. Embora tenha sido incentivado a conversar com Luciano Bivar, presidente nacional da legenda, Bolsonaro ainda não deu sinais do que exatamente fará — ele continua sendo imprevisível.

Apesar dos processos de punição em andamento, há, sim, um certo espaço para conciliação dos dois lados. O grupo bivarista alega, nos bastidores, que os ataques ao presidente da República e seus filhos têm partido quase que exclusivamente do Delegado Waldir, que já não é mais líder do partido na Câmara.

Bivaristas apostam em um gesto de Bolsonaro, acreditando que, a despeito de reações impetuosas nas redes sociais, os deputados mais próximos do Planalto dirão ‘amém’ ao que o presidente decidir.

Nesta semana, Eduardo Bolsonaro, que assumiu o posto de Waldir, se reuniu com Antônio Rueda, vice-presidente nacional do partido. A conversa, segundo interlocutores, foi boa, mas não derradeira.

É mesmo Bolsonaro que vai resolver (ou não).