Denúncia contra coronel não está ‘contaminada’ por inquérito aberto por Toffoli
Na denúncia contra o coronel da reserva Antônio Carlos Alves Correia, o procurador José Maria Panoeiro mostrou o caminho correto para investigar ameaças a ministros -- no qual cabe à Justiça somente supervisionar as apurações tocadas pelo MPF e pela PF...
Na denúncia contra o coronel da reserva Antônio Carlos Alves Correia, o procurador José Maria Panoeiro mostrou o caminho correto para investigar ameaças a ministros — no qual cabe à Justiça somente supervisionar as apurações tocadas pelo MPF e pela PF.
Ao final da acusação, por incitação de animosidade das Forças Armadas contra o STF, Panoeiro frisou que a investigação contra Correia não obteve qualquer prova no inquérito aberto por Dias Toffoli, em março, sob o pretexto de apurar “fake news” e ofensas aos ministros.
Por isso, explicou o procurador “não restam contaminados os atos de investigação aqui realizados, sendo hígida a persecução penal”.
Os vídeos de Correia, em que ofendia Rosa Weber e Gilmar Mendes, e falava em intervenção militar sobre a Corte, levou a Segunda Turma a pedir investigação à PGR.
Aberta a investigação, o coronel foi alvo de buscas e teve de colocar uma tornozeleira a partir de pedidos do MPF e autorizações concedidas pela 5ª Vara Federal no Rio de Janeiro.
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