“Bolsonaro é uma expressão muito comum do nosso velho patrimonialismo”
“Bolsonaro vai se revelando, gradativamente, como um político tradicional”, diz Fernando Schüler. “Um político do varejo...
“Bolsonaro vai se revelando, gradativamente, como um político tradicional”, diz Fernando Schüler.
“Um político do varejo, preocupado com pequenas coisas que podiam fazer sentido a um deputado de nicho, não a um presidente.
Nem o homem de ruptura, na visão de seus entusiastas, nem o fascista, nas alegorias da oposição de sempre.
O que vai surgindo é uma expressão muito comum do nosso velho patrimonialismo. Da ‘cordialidade’, no sentido dado por Sérgio Buarque de Holanda, em que as relações familiares parecem servir de modelo à coisa pública e em que o privado, seja ele feito de gosto ou interesse, se confunde perigosamente com o que é público.”
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