Um legado olímpico
Dora Kramer, no Estadão, fala sobre as coincidências do destino na política brasileira. Não se trata só do fim dos arquirrivais Dilma e Eduardo Cunha, mas da derrocada de Lula e companhia justamente quando o Brasil recebe a Olimpíada do Rio...
Dora Kramer, no Estadão, fala sobre as coincidências do destino na política brasileira.
Não se trata só do fim dos arquirrivais Dilma e Eduardo Cunha, mas da derrocada de Lula e companhia justamente quando o Brasil recebe a Olimpíada do Rio:
“Desta vez, fundadas em fortes e inevitáveis simbolismos, se acrescentarmos à conjunção de fatores a realização da Olimpíada no Rio de Janeiro, cuja escolha marcou o auge da euforia da era do PT no poder. O então presidente Luiz Inácio da Silva esteve na cerimônia, em Copenhague (Dinamarca), onde, junto com o então governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, festejou o fato. E o fez como proprietário do feito, bem ao seu feitio.
Passados sete anos desde aquele eufórico outubro de 2009, o ambiente é de agonia para os três personagens, embora não apenas para eles. Lula assiste ao ocaso de seu partido, Cabral vive no ostracismo (na melhor das hipóteses deve torcer para que a Justiça o deixe sossegado no esquecimento) e Paes dedica-se a falar mal do Rio”.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)