Juíza explica que a transferência de Lula para São Paulo não é simplesmente porque a defesa quis
Na decisão que determinou a transferência de Lula para São Paulo, a juíza substituta Carolina Lebbos pontuou que a prisão do corrupto e lavador de dinheiro próximo ao seu meio social e familiar "tem o condão de reduzir os custos humanos e financeiros inerentes à custódia, além de proporcionar melhores condições de ressocialização do preso"...
Na decisão que determinou a transferência de Lula para São Paulo, a juíza substituta Carolina Lebbos pontuou que a prisão do corrupto e lavador de dinheiro próximo ao seu meio social e familiar “tem o condão de reduzir os custos humanos e financeiros inerentes à custódia, além de proporcionar melhores condições de ressocialização do preso”.
Nesse contexto, a magistrada ponderou que faz sentido para do pedido da defesa, mas lembrou que essa solicitação dos advogados não constitui “direito absoluto do condenado”. Ou seja, não é Lula que decide onde ficará preso.
Carolina explicou, então:
“A transferência do executado para outra unidade federativa, ainda que seja esta o local de residência de seus familiares, depende de critérios de conveniência e oportunidade da administração da justiça criminal. Porém, não subsistindo razões de preservação da ordem pública e de segurança prisional para a manutenção do cumprimento da pena em lugar distante do núcleo social e familiar do preso, afigura-se adequada a transferência.”
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