O TCU não vai querer saber quanto o STF gastou com as viagens de cônjuges de ministros na primeira classe?
No voto aprovado hoje pelo plenário do TCU que coloca um freio na farra das passagens no STF, também fica claro que o Supremo não pode pagar passagens e diárias para cônjuges de ministros da corte...
No voto aprovado hoje pelo plenário do TCU que coloca um freio na farra das passagens no STF, também fica claro que o Supremo não pode pagar passagens e diárias para cônjuges de ministros da corte.
Como revelamos mais cedo, o relatório elaborado por auditores do tribunal de contas afirma que, entre 2009 e 2012, o STF emitiu bilhetes para voos internacionais, na primeira classe, para cônjuges dos ministros. O valor desses gastos ainda é desconhecido, e não consta no site do Supremo.
O STF já informou ao TCU que uma norma em vigor “não contempla mais a concessão de passagens para cônjuges e companheiros ou companheiras”.
Raimundo Carreiro, relator do processo que, inicialmente, seria analisado em sessão secreta hoje, escreveu em seu voto:
“Tais informações revelam que o STF já vem adotando providências corretivas em relação aos questionamentos suscitados neste processo, o que torna desnecessário expedir determinações ao órgão [em relação às viagens de cônjuges], bastando promover o respectivo acompanhamento.”
O TCU não vai querer saber quanto foi gasto com essas viagens?
No início da tarde de hoje, vale recordar, O Antagonista revelou que o TCU analisaria em sessão secreta o processo que trata da farra das passagens no STF. Após a publicação de várias notas, o sigilo do processo foi levantado e o plenário analisou o caso, acatando as recomendações dos auditores.
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