Não adiantou picar os papéis
Em janeiro, na deflagração da Triplo X, que se desdobrou na Caça-Fantasmas, os investigadores grampearam Ademir Auada, representante da Mossack Fonseca...
Em janeiro, na deflagração da Triplo X, que se desdobrou na Caça-Fantasmas, os investigadores grampearam Ademir Auada, representante da Mossack Fonseca.
Quando suspeitou que era alvo da PF, Auada comprou máquinas de picar documentos. Pelo visto, não deu certo.
Relembre aqui.
EXCLUSIVO: “SÓ VOU TERMINAR DE PICAR OS PAPÉIS”
Brasil 27.01.16 11:10
A Polícia Federal pediu a prisão de Ademir Auada, responsável pela Murray junto à Mossack Fonseca, além de busca e apreensão na residência dele e de sua filha Carolina.
Ademir está fora do país.
Ao interceptar conversa telefônica entre os dois, a PF descobriu que vinham agindo “no sentido de destruir grande quantidade de documentos, possivelmente relacionados à presente investigação”.
Na conversa gravada em 22 de janeiro, o pai pede a Carol que compre uma garrafa de vinho ‘La Linda’. A filha responde: “Daqui a pouco eu vou. Só vou terminar de picar os papéis que a máquina parou, tava esperando ela voltar”.
Ademir se diz preocupado com um “negócio” e revela que também estava destruindo documentos: “Cê não sabe o que eu cortei.. nossa senhora.. na máquina hoje, viu? Bá! Aquela mala inteira”
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