As vantagens do Enem eletrônico
O MEC anunciou na quarta (3) que a partir de 2020 vai aplicar o Enem por computador.
O MEC anunciou na quarta (3) que a partir de 2020 vai aplicar o Enem por computador.
A mudança vai ser gradual e começará no ano que vem, com 50.000 alunos. Apenas em 2026 a prova será exclusivamente eletrônica.
A mudança gradual no Enem, abordagem contrária à adotada por Fernando Haddad no MEC, pode evitar problemas graves. Mais do que isso, pode realizar um objetivo que o próprio Haddad nunca conseguiu. Entenda.
– A mudança e o roubo (2009)
Em 2009, o então ministro da Educação decidiu mudar radicalmente o Enem, que passaria a substituir o vestibular tradicional em grande número de universidades.
A mudança foi abrupta e valeria no país inteiro. Foi uma abordagem muito diferente de quando o Brasil passou a usar urna eletrônica, por exemplo, que foi inaugurada em 57 cidades em 1996 e só teve o uso universalizado em 2000.
A primeira edição do novo Enem foi furtada da gráfica. A notícia foi publicada pelo Estadão.
O MEC cancelou e a prova e um novo exame foi produzido às pressas.
O MEC anunciou na quarta (3) que a partir de 2020 vai aplicar o Enem por computador.
A mudança vai ser gradual e começará no ano que vem, com 50.000 alunos. Apenas em 2026 a prova será exclusivamente eletrônica.
A mudança gradual no Enem, abordagem contrária à adotada por Fernando Haddad no MEC, pode evitar problemas graves. Mais do que isso, pode realizar um objetivo que o próprio Haddad nunca conseguiu. Entenda.
– A mudança e o roubo (2009)
Em 2009, o então ministro da Educação decidiu mudar radicalmente o Enem, que passaria a substituir o vestibular tradicional em grande número de universidades.
A mudança foi abrupta e valeria no país inteiro. Foi uma abordagem muito diferente de quando o Brasil passou a usar urna eletrônica, por exemplo, que foi inaugurada em 57 cidades em 1996 e só teve o uso universalizado em 2000.
A primeira edição do novo Enem foi furtada da gráfica. A notícia foi publicada pelo Estadão.
O MEC cancelou e a prova e um novo exame foi produzido às pressas.
– Erro de impressão (2010)
Em 2010, segunda edição do “novo Enem”, mais de 20 000 cadernos de prova com defeito foram distribuídos.
Algumas questões apareciam duplicadas; outras estavam faltando.
Além disso o gabarito de todas as provas estava com o cabeçalho invertido – as questões de 1 a 45 apareciam como se fossem as de 46 a 90 e vice-versa.
– ‘Valeu, Jahilton’ (2011)
O Enem tem questões pré-testadas. Para calibrar a dificuldade da prova, algumas perguntas são apresentadas a estudantes do Ensino Médio e universitários em diferentes locais do país.
Em 2011, um professor do Colégio Christus, em Fortaleza, distribuiu aos alunos um caderninho com questões do pré-teste. Várias delas caíram na prova de verdade.
Jahilton Motta, condenado em primeira instância a 6 anos de prisão pelo vazamento das questões, foi absolvido em 2016 pelo TRF-5.
– A desistência de Haddad (2012)
Fazer mais de uma edição do Enem por ano era uma promessa de Haddad desde a concepção do Enem. A ideia era deixar a prova mais próxima do SAT americano, exame realizado sete vezes por ano.
O planejado era fazer isso pela primeira vez em abril de 2012.
Por uma enorme coincidência, em janeiro de 2012 o MEC anunciou o cancelamento do prometido “Enem de abril”. Naquele ano, Haddad deixou o cargo para concorrer à prefeitura de São Paulo.
Agora sob Weintraub, o MEC promete finalmente fazer duas edições do Enem em 2021, e quatro edições por ano a partir de 2022.
Um passo de cada vez.
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