A saída institucional
O editorial do Estadão sobre as denúncias contra Michel Temer precisa de ser lido:“O Brasil enfrenta dois grandes problemas. Um deles é a corrupção generalizada na vida pública. A delação de Sérgio Machado, portanto, não conta nenhuma novidade, apenas confirma e aumenta a lista dos suspeitos...
O editorial do Estadão sobre as denúncias contra Michel Temer precisa de ser lido:
“O Brasil enfrenta dois grandes problemas. Um deles é a corrupção generalizada na vida pública. A delação de Sérgio Machado, portanto, não conta nenhuma novidade, apenas confirma e aumenta a lista dos suspeitos que sempre frequentaram a política brasileira e se tornaram mais conspícuos desde que a corrupção foi elevada à condição de método pelos governos do PT e seus aliados (…)
É motivo de regozijo a evidência de que pelo menos esse grave problema nacional – a corrupção na vida pública – começa a ser enfrentado com determinação e eficiência. A exacerbação do sentimento de impunidade dos corruptos teve o efeito positivo de estimular o País a reagir homogeneamente. A Operação Lava Jato simboliza esse fenômeno. Por essa razão, ela é intocável.
A boa notícia de que está aberto o caminho para o combate eficiente à corrupção não elide o fato de que existe um país a ser governado (…)
A quem cabe a responsabilidade de governar o País?
Mais uma vez, a resposta é institucional. Essa responsabilidade cabe a quem foi eleito para substituir o presidente da República em seus impedimentos e suceder-lhe na eventualidade da vacância do cargo, que ocorrerá quando se consumar, como tudo indica que acontecerá, o impeachment de Dilma Rousseff: o vice-presidente Michel Temer.
Temer é um dos nomes citados por Sérgio Machado como beneficiário do esquema de corrupção na Transpetro. Trata-se de uma denúncia que deve ser rigorosamente investigada e, se for comprovada, levará Temer a julgamento quando não estiver mais exercendo o mandato presidencial (…)
Michel Temer é o presidente em exercício e é a ele que cabe a responsabilidade constitucional de governar o Brasil, enfrentando a extremamente difícil tarefa de corrigir os erros e equívocos de 13 anos de lulopetismo”.
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