Antonio Palocci enviou um email a amigos, desmentindo a reportagem da Época que revelou como ele recebeu 12 milhões de reais, a título de “consultorias”, antes e depois da campanha de Dilma Rousseff, em 2010.

Chamou a revista de “sensacionalista”, “espetaculosa” e outros adjetivos usuais de quem é pego com a boca na botija. Disse que investiram contra a sua honra (pois é, o ministro de JeanyMary Corner, o ministro que mandou quebrar o sigilo bancário de um caseiro). Também fez uma lista aparentemente séria dos serviços aparentemente sérios que teria executado com aparente seriedade.Mas não ameaçou processar, porque não é idiota, só tenta fazer os outros de.

O Antagonista sabe que, além do aconselhamento de advogados, Antonio Palocci recorreu a ex-jornalistas para escrever a joça no “tom certo”. Na verdade, socorreu-se com gente que dá volta em malandro, entregando apenas gramática e ortografia corretas.

Antonio Palocci é um consultor que precisa de consultores até no português.