Apesar de contar com a simpatia de alguns ministros do STF, a recondução de Raquel Dodge para novo biênio à frente da Procuradoria Geral da República está longe de ter maioria na Corte.

Boa parte deles é indiferente ao nome da atual procuradora-geral, mas preferem que Jair Bolsonaro atenda a um requisito: que o indicado seja um subprocurador-geral.

Trata-se do membro do Ministério Público Federal no mais alto nível da carreira e que atua diretamente junto ao próprio Supremo, no Superior Tribunal de Justiça e no Tribunal Superior Eleitoral.

Para um interlocutor frequente dos ministros que atua na Corte, a escolha de um subprocurador seria uma “deferência à institucionalidade e à história”.

Significa que, além de manter a tradição dos últimos nomeados, seria um reconhecimento da experiência do escolhido nas cortes superiores e de sua vivência entre os ministros.