Qual a verdade da Vale?
O Antagonista mostrou mais cedo que o deputado estadual Bartô, que integra a CPI de Brumadinho na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, quer investigar a compra da New Steel pela Vale. O parlamentar suspeita...
O Antagonista mostrou mais cedo que o deputado estadual Bartô, que integra a CPI de Brumadinho na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, quer investigar a compra da New Steel pela Vale.
O parlamentar suspeita de uma “operação casada”.
A Vale teria pressionado as autoridades para obter a licença de exploração dos rejeitos minerários de Brumadinho, ajudando assim a valorizar a New Steel, que é proprietária de patentes de um método que reaproveita os rejeitos sem uso de água.
Até hoje a Vale não explicou por que pagou quase R$ 2 bilhões por uma empresa não operacional e cuja sede foi transferida do Rio para a Holanda meses antes da conclusão do negócio.
“Eles pegaram uma empresa que não vale nada, a transferiram para fora do país, para que fosse mais difícil achar os sócios e saber para onde o dinheiro corre”, diz Bartô.
Ao rebater a acusação do deputado, a Vale soltou nota pública informando que a tecnologia da New Steel não seria usada na Barragem 1, do Córrego do Feijão.
“A tecnologia que seria usada é a que já vem sendo empregada pela empresa em outras unidades operacionais, como Itabira”, diz a nota.
Em dezembro, contudo, a versão da Vale foi outra. A mineradora informou ao mercado que a tecnologia da New Steel apoiaria as operações de descomissionamento do Sistema Sudeste, do qual faz parte a mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho.
Ao CADE, a Vale também alegou que a tecnologia da New Steel era “especialmente útil” à companhia, pois se “adapta bem ao minério explorado e beneficiado em seu Sistema Sudeste”.
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