O plano B da OAB para a prisão em 2ª instância
No estudo que elaborou para bombardear o pacote anticrime, a Ordem dos Advogados do Brasil propõe ao Congresso uma versão alternativa da prisão após condenação em segunda instância. Em vez de obrigatória, como prevê o projeto de Sergio Moro, a execução da pena seria opcional e teria de ser justificada caso a caso...
No estudo que elaborou para bombardear o pacote anticrime, a Ordem dos Advogados do Brasil propõe ao Congresso uma versão alternativa da prisão após condenação em segunda instância.
Em vez de obrigatória, como prevê o projeto de Sergio Moro, a execução da pena seria opcional e teria de ser justificada caso a caso.
Além disso, a prisão em segunda instância seria proibida se a pessoa tiver sido absolvida ou condenada a pena sem prisão na primeira instância; ou se os recursos apresentados às instâncias superiores puderem inocentá-la, anular o processo ou eliminar a pena de prisão.
Outra proposta alternativa é conferir efeito suspensivo sobre o cumprimento da pena aos recursos apresentados ao STJ e ao STF.
O efeito suspensivo só poderia ser derrubado pelo relator se ele considerar que o recurso visa atrasar o processo e não tiver potencial para derrubar a prisão.
A OAB, no entanto, ressalva que mantém o entendimento de que a prisão em segunda instância é inconstitucional e que só deve ser decretada após o esgotamento de todos os recursos.
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