Outra trapalhada do anão diplomático
Ainda que sejamos contra a pena de morte, a nossa opinião sobre a nota do governo brasileiro a respeito do fuzilamento de Marco Archer, condenado na Indonésia por tráfico de drogas, é que ela é mais uma trapalhada de um anão diplomático. É do jogo lamentar a decisão do governo indonésio, depois dos reiterados apelos de clemência do Brasil, mas chamar o embaixador em Jacarta para consultas é trivializar um gesto que, no meio diplomático, significa quase um rompimento de relações. Para ler mais, clique no título...
Ainda que sejamos contra a pena de morte, a nossa opinião sobre a nota do governo brasileiro a respeito do fuzilamento de Marco Archer, condenado na Indonésia por tráfico de drogas, é que ela é mais uma trapalhada de um anão diplomático. É do jogo lamentar a decisão do governo indonésio, depois dos reiterados apelos de clemência do Brasil, mas chamar o embaixador em Jacarta para consultas é trivializar um gesto que, no meio diplomático, significa quase um rompimento de relações.
A nota lida pelo ministro Mauro Vieira tem, ainda, duas bobagens: a primeira é que a pena de morte é contra os preceitos constitucionais do Brasil. Ora, e daí? Faz parte do ordenamento jurídico da nação em que Marco Archer cometeu crime. Segunda bobagem: que o nosso povo rejeita a pena de morte. Não é verdade. Nas pesquisas, em geral, os brasileiros costumam dividir-se sobre a questão. E, nas sondagens sobre a condenação de Mauro Archer, especificamente, a maior parte se mostrou favorável, como forma de dar um exemplo aos traficantes.
Um coro para estimular o embaixador do Brasil em Jacarta, durante as 30 horas de avião: “Eu vou, eu vou, eu vou pra casa eu vou…”
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