O futuro do inquérito aberto por Toffoli
Entre integrantes do Supremo e advogados que frequentam a Corte, a aposta é de que, após o vexame causado pela censura à Crusoé e a O Antagonista, Alexandre de Moraes acelere o andamento do inquérito para encontrar e apresentar rapidamente resultados concretos que mostrem ameaças reais...
Entre integrantes do Supremo e advogados que frequentam a Corte, a aposta é de que, após o tiro no pé causado pela censura à Crusoé e a O Antagonista, Alexandre de Moraes acelere o andamento do inquérito para encontrar e apresentar rapidamente resultados concretos que mostrem ameaças reais.
Por exemplo, mensagens em redes sociais, com amplo alcance, que incitem a população a praticar atos violentos contra os ministros ou à própria sede do tribunal.
O foco é pegar também quem financia e opera robôs que disseminam esse tipo de mensagem.
Na semana passada, Dias Toffoli autorizou a prorrogação das investigações por mais 90 dias, mas a expectativa interna é que a apuração seja concluída bem antes.
Nos últimos dias, a movimentação de peças no processo tem sido intensa.
Quanto a possíveis novos atos contra a imprensa, quem conversa com os ministros descarta a hipótese. Para eles, a decisão foi tomada “na emoção” e não se repetirá.
Em relação à ação da Rede para anular todo o inquérito, há uma perspectiva de que o pedido seja rejeitado. Até existe a possibilidade de, no plenário, ministros fazerem críticas e proporem ajustes para uma delimitação mais clara e transparente do objeto.
Mas a maioria pode considerar que derrubar o inquérito significa tirar do presidente do STF um poder que muitos não gostariam de abrir mão quando vierem a assumir o comando da Corte.
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