Julgamento imediato
O Estadão entrevistou Roberto Freire. E ele defendeu rapidez no julgamento final de Dilma Rousseff...
O Estadão entrevistou Roberto Freire. E ele defendeu rapidez no julgamento final de Dilma Rousseff:
O sr. defende maior rapidez para o julgamento definitivo da presidente Dilma, pelo Senado. Mas é preciso combinar com os russos, não?
Se for afastada, a presidente não tem que dar mais nenhum pitaco. Não tem que fazer nada. Está afastada. Pode até continuar morando no Alvorada, pode ter algumas regalias, porque ex-presidentes também têm isso, mas é só.
O sr. acha que a presidente afastada vai ficar parada, politicamente falando?
É por isso que eu digo: o julgamento não pode demorar. No momento em que você afasta um presidente, a responsabilidade do Senado com o país exige um julgamento de imediato, para saber se ela vai definitivamente se afastar, ou se ela vai voltar. O Senado tem que apressar isso…
Hoje ainda não existem, que se saiba, os 54 votos necessários para o afastamento definitivo.
O Lula também dizia, lá no bunker dele, que ia ter um terço para barrar o processo, na Câmara. Mas não adianta ficar imaginando, porque nunca terá um momento que a gente possa dizer ‘eu agora tenho certeza que vou ter isso’. Não é assim. Não pode ser decidido por ser mais oportuno, por questões menores. O País exige que esse processo se resolva o mais rápido possível, até para saber se ela continua ou se ela vai embora.
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