“Não é o Rodrigo que tem que ficar construindo base para o governo”
Rodrigo Maia recebeu o apoio de líderes partidários para pisar no freio e diminuir seu protagonismo na articulação política da reforma da Previdência. Arthur Lira, líder do PP na Câmara, disse a O Antagonista que ele mesmo orientou Maia a "cumprir apenas seu papel constitucional" de presidir a Casa e fazer a reforma tramitar, mas "não exercer uma função que é do governo"...
Rodrigo Maia recebeu o apoio de líderes partidários para pisar no freio e diminuir seu protagonismo na articulação política da reforma da Previdência.
Arthur Lira, líder do PP na Câmara, disse a O Antagonista que ele mesmo orientou Maia a “cumprir apenas seu papel constitucional” de presidir a Casa e fazer a reforma tramitar, mas “não exercer uma função que é do governo”.
“Quem apresenta um projeto tem que lutar pela aprovação dele. Não podem colocar no nosso colo uma atribuição que é do governo, não nossa. Em meio a tantos encontros e desencontros, vamos continuar fazendo o nosso papel e ver o que pode ser feito. Mas não é o Rodrigo que tem que ficar construindo base para o governo. Simplesmente não é função dele. O governo que construa seus votos, para que o Rodrigo, como presidente da Casa e interessado na reforma, paute a matéria. É o governo que tem que conquistar os votos, não o Rodrigo.”
Lira acrescentou:
“A impressão que fica é que não há uma vontade real deste governo aí, com exceção do Paulo Guedes, em aprovar a reforma. Não querem aprovar reforma, porque reforma desgasta. Aí mandaram o projeto e querem que o Rodrigo faça toda a articulação. O Congresso não vai ser a Geni da vez.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)