O fundo de 200 milhões de reais
José Casado atribui a disputa fratricida do bolsonarismo a um butim de 200 milhões de reais...
José Casado atribui a disputa fratricida do bolsonarismo a um butim de 200 milhões de reais:
“O PSL tinha um par de votos na Câmara. Agora possui a segunda maior bancada, com 52 deputados. O ‘efeito Bolsonaro’ se refletiu no caixa: o PSL terá 18 vezes mais dinheiro do Tesouro Nacional. Era empresa com faturamento anual de 6 milhões de reais, alcançando 15 milhões de reais nas safras eleitorais. Se tornou um negócio de 110 milhões de reais por ano, com chance de chegar a 200 milhões de reais (…).
Numa ‘convergência de pensamentos’, como definiu Luciano Bivar, a família de políticos obteve ‘garantias reais’— na definição do vereador Bolsonaro — sobre controle do caixa e dos diretórios em 23 estados.
Bivar se contentou com a presidência do partido e domínio de 15% do fundo eleitoral. Seu vice no PSL é Gustavo Bebianno, ex-coordenador da campanha presidencial. Ontem Bebianno foi demitido, num confronto público com o patriarca e seus filhos, que permeia o controle do partido e o projeto de poder do clã. Todos, com certeza, têm razão.”
Só há um jeito de resolver a questão: abolir o fundo partidário e o fundo eleitoral.
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