“Não temos uma posição irracional em relação à reforma”, diz líder do PT
O líder do PT, Paulo Pimenta, disse a O Antagonista que o PT não fará uma oposição cega à reforma da Previdência -- nós vamos acompanhar e cobrar. "Se fôssemos governo, estaríamos debatendo a reforma com o país...
O líder do PT, Paulo Pimenta, disse a O Antagonista que o PT não fará uma oposição cega à reforma da Previdência — nós vamos acompanhar e cobrar.
“Se fôssemos governo, estaríamos debatendo a reforma com o país. Então, não temos uma posição irracional. Queremos aguardar o texto e debater. Mas não podemos aceitar uma política cruel com os que ganham menos.”
O petista sugere que o governo, antes de qualquer coisa, sinalize, por exemplo, a regulamentação do teto salarial, o fim de pensões milionárias e de outros privilégios em todos os níveis e Poderes.
“Se isso ocorresse, eles criariam um ambiente no país para que todo mundo pudesse participar [da reforma da Previdência]. Agora, ninguém mexe nos supersalários, ninguém mexe nas distorções, ninguém fala em teto salarial e, enquanto isso, as categorias vão se movimentando para ficar de fora [da reforma]. E aí? Quem vai pagar a conta, os que ganham menos?”
O PT tem 54 deputados — é a maior bancada junto com o PSL.
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