Dodge pede compreensão a procuradores que querem aumento
Raquel Dodge expressou preocupação com movimento desencadeado hoje por procuradores que resolveram deixar funções consultivas do Ministério Público para reivindicar aumento salarial. Em ofício à associação da categoria, a chefe do MP disse que "não se pode estar indiferente à realidade da vida nacional, ao elevado deficit público e aos milhões de desempregados e excluídos"...
Raquel Dodge expressou preocupação com movimento desencadeado hoje por procuradores que resolveram deixar funções consultivas do Ministério Público Federal para reivindicar aumento salarial.
Em ofício à associação da categoria, a chefe do MP disse que “não se pode estar indiferente à realidade da vida nacional, ao elevado deficit público e aos milhões de desempregados e excluídos” e pediu aos colegas que “compreendam como podem contribuir com a nação neste momento”.
Os procuradores exigem da PGR uma gratificação por acúmulo de atribuições, pagamento do reajuste de 16,38% (já aprovado para 2019) retroativo aos dois meses finais de 2018, compensação por trabalho em plantões e realocação da verba do extinto auxilio-moradia para uma licença-prêmio.
Como alguns dos pedidos estão travados no Conselho Superior do MP, os procuradores decidiram em assembleia deixar funções em grupos de trabalho, que fazem estudos e consultorias para auxiliar as atividades do órgão.
Dodge escreveu no ofício que as pautas devem ser “legais e também proporcionais ao que é justo”.
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