“Se ele tivesse área de um campo de futebol, pousaria”
Um dos maiores especialistas em acidentes aéreos com helicóptero do país, o engenheiro João Américo de Miranda disse a O Antagonista que, caso tenha ocorrido uma pane no motor da aeronave que levava Ricardo Boechat, teria sido possível pousá-la num procedimento de emergência, se houvesse uma área plana...
Um dos maiores especialistas em acidentes aéreos com helicóptero do país, o engenheiro João Américo de Miranda disse a O Antagonista que, caso tenha ocorrido uma pane no motor da aeronave que levava Ricardo Boechat, teria sido possível pousá-la num procedimento de emergência, se houvesse uma área plana.
“Se há uma falha de motor, o piloto é treinado para fazer procedimento de autorrotação e consegue fazer o pouso numa área que tenha espaço, como um campo de futebol”, disse o engenheiro, ressalvando que só a investigação da Aeronáutica poderá identificar se houve mesmo falha no motor ou foi outra a causa do acidente.
Nesse procedimento, as pás das hélices continuam girando por inércia e em passo mínimo para possibilitar que o helicóptero desça planando. Para isso, é necessária uma área de pouso ampla.
Se houve a falha de motor no caso de Boechat, é possível que o fogo tenha ocorrido no momento do impacto com o caminhão, pelo rompimento do tanque de combustível, por exemplo.
Outra hipótese a ser considerada na investigação, segundo João Américo, é a possibilidade de uma colisão do helicóptero com um pássaro ou um drone.
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