A contraofensiva da bancada do impeachment
Os coordenadores do impeachment, segundo O Globo, vão “constranger deputados que ainda não tenham se posicionado publicamente, expondo fotos, números de telefones e e-mails para que sejam pressionados pelos eleitores”.Eles contam também com o corpo a corpo...
Os coordenadores do impeachment, segundo O Globo, vão “constranger deputados que ainda não tenham se posicionado publicamente, expondo fotos, números de telefones e e-mails para que sejam pressionados pelos eleitores”.
Eles contam também com o corpo a corpo.
Um exemplo citado pela reportagem é o da Bahia. Dos 39 deputados baianos, a maioria está contra o impeachment.
Explica José Carlos Aleluia:
“Ninguém quer brigar com o governador, mas tenho perguntado a eles: é melhor divergir do governador ou do povo? Se eu não tivesse votado contra o Collor, não estaria aqui hoje”.
Os deputados que ocupam cargos federais nos estados também devem voltar à Casa.
“Parlamentares contabilizam 32 titulares que poderão voltar à Câmara para engrossar os votos pró-impeachment. Só em Pernambuco há quatro”.
São monitorados igualmente os deputados que podem faltar à votação em plenário.
Diz Antonio Imbassahy:
“O deputado que se ausentar será visto pela população como alguém que vota na Dilma. A população está atenta a todos os passos: querer inventar uma licença, ninguém vai perdoar”.
De acordo com O Globo, Eduardo Cunha pretende “derrubar a sessão por falta de quorum, se na hora H perceber um número de ausências fora do padrão — cerca de 60 ou 70, nas contas de aliados — e retomar a votação em dois dias, para que os faltosos sofram pressão dos eleitores”.
Mendonça Filho acrescenta:
“Se o deputado não estiver morto, ele tem que vir votar”.
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