O golpe de Cardozo, o “bondozo”
O Estadão, em editorial, desnuda as intenções de José Eduardo Cardozo, o "bondozo":"Entre as ações judiciais que a Advocacia-Geral da União(AGU) anuncia que impetrará para tentar sustar as investigações da Operação Lava Jato e restringir a atuação de delegados, procuradores e juízes federais, em Curitiba, merece destaque a que pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) que defina o limite de atuação da Polícia Federal e do Ministério Público nas escutas telefônicas que envolvam a Presidência da República...
O Estadão, em editorial, desnuda as intenções de José Eduardo Cardozo, o “bondozo”:
“Entre as ações judiciais que a Advocacia-Geral da União(AGU) anuncia que impetrará para tentar sustar as investigações da Operação Lava Jato e restringir a atuação de delegados, procuradores e juízes federais, em Curitiba, merece destaque a que pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) que defina o limite de atuação da Polícia Federal e do Ministério Público nas escutas telefônicas que envolvam a Presidência da República.
O anúncio foi feito pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, durante manifestação de advogados, defensores públicos e professores de direito no Palácio do Planalto, em defesa da presidente Dilma Rousseff. Alegando que os responsáveis pelas investigações da Lava Jato exorbitaram ao interceptar e divulgar conversas telefônicas da chefe do Executivo, Cardozo quer que o STF defina ‘os limites para as autoridades judiciais em relação às garantias legais’.”
E o jornal conclui:
“Mais do que uma ‘interpretação’, o que o Cardozo pretende é que o Supremo legisle por vias tortas, em detrimento do processo legislativo previsto pela Constituição. Ou seja, que o Supremo violente o império da lei e a segurança do direito, tomando uma decisão destinada, única e exclusivamente, a atender às necessidades de sobrevivência de um governo cuja legitimidade e autoridade vão se esvaindo a cada nova investigação da Polícia Federal e a cada nova denúncia da Procuradoria-Geral da República.
Ao pedir assim à última instância do Judiciário uma ‘interpretação’ que casse ou mutile prerrogativas da primeira instância, bem como restrinja as competências do Ministério Público e da Polícia Federal, o que a AGU está propondo é uma afronta à ordem constitucional. E o nome disso é golpe.”
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