Tal pai, tal filha
A candidatura de Simone Tebet à presidência do Senado repete situações da eleição de 2001, quando o pai dela foi alçado ao cargo máximo do Congresso em outro tenso momento político...
A candidatura de Simone Tebet à presidência do Senado repete situações da eleição de 2001, quando o pai dela foi alçado ao cargo máximo do Congresso em outro tenso momento político do país.
Naquele ano, o então presidente Jader Barbalho renunciou ao cargo por estar sendo investigado pelo Conselho de Ética e o nome de Ramez, que à época estava ocupando o cargo de ministro da Integração Nacional, acabou sendo patrocinado por Fernando Henrique Cardoso.
A intenção era que ele assumisse a função como “pacificador” — do próprio MDB e do Senado –, após a longa crise instalada desde o ano anterior, a partir do escândalo de desvio de recursos nas obras no TRT de São Paulo, que culminou na cassação de Luiz Estevão.
Ramez foi eleito com exatos 41 votos, a despeito da rejeição dos outros 34 presentes (31 votos brancos e 3 votos nulos). O pai de Simone, que morreu em 2006, comandou o Senado até 1º de fevereiro de 2003, dia em que José Sarney voltou a presidir a Casa por mais dois anos.
Agora, Simone também se vende como alguém capaz de pacificar o MDB e o Senado.
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