O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, conversou com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e com o presidente Joe Biden para agradecer pelos esforços em fechar o acordo de cessar-fogo com o Hamas nesta quarta-feira, 15:

“O primeiro-ministro agradeceu ao presidente eleito dos EUA, Trump, pela sua ajuda na promoção da libertação dos reféns e no fim do sofrimento de dezenas de reféns e das suas famílias”, publicou o gabinete de Netanyahu.

Segundo o premiê, ainda faltam detalhes finais do acordo entre Israel e o Hamas que serão finalizados em Doha, no Catar.

Até o momento, Netanyahu não gravou nenhum vídeo sobre a negociação.

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Antes de tomar posse, em 20 de janeiro, Trump anunciou o acordo em seu própria rede social:

“TEMOS UM ACORDO PARA OS REFÉNS NO ORIENTE MÉDIO. ELES SERÃO LIBERADOS EM BREVE. OBRIGADO!”, escreveu o republicano no Truth Social.

A imprensa israelense e as agências internacionais já noticiavam o acordo de cessar-fogo para Gaza, creditando a informação a “autoridades”.

EUA, Catar e Egito se preparavam para emitir uma declaração conjunta sobre o acordo quando Trump fez o anúncio.

“Piada?”

Depois de Trump, Biden anunciou o cessar-fogo na Faixa de Gaza em uma coletiva de imprensa na Casa Branca.

Segundo o presidente americano, foi o secretário de Estado, Antony Blinken, quem “liderou os esforços” para firmar o acordo:

“Esse acordo foi desenvolvido e negociado no meu governo mas será implementado, em sua maior parte, pela próxima gestão. Nos últimos dias, a gente tem falado como se fosse um time. Esses têm sido tempos de tumulto no Oriente Médio“, afirmou Biden.

Ao final da coletiva, uma repórter perguntou a Biden:

“Quem merece crédito por isso, você ou o Trump?“, perguntou a jornalista.

Biden já estava se retirando da sala, mas virou-se e perguntou: “Isso é uma piada?“

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