Em um de seus últimos atos, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, decidiu remover a ditadura cubana da lista de estados patrocinadores do terrorismo nesta terça-feira, 14.

Segundo a Casa Branca, o regime cubano “não forneceu apoio ao terrorismo nos últimos seis meses”:

“Os Estados Unidos mantêm como objetivo central de nossa política a necessidade de mais liberdade e democracia, maior respeito pelos direitos humanos e aumento da livre iniciativa em Cuba. Alcançar essas metas exigirá engajamento prático com Cuba e o povo cubano além do que está delineado no NSPM-5 [Memorando Presidencial de Segurança Nacional 5], e que leve em consideração os desenvolvimentos recentes em Cuba e o contexto regional e global em mudança.“

Além disso, Biden vai relaxar algumas sanções contra a ilha cubana.

Em 2021, o governo americano designou Cuba como um dos patrocinadores do terrorismo ainda sob o governo de Donald Trump.

A tendência é que o presidente eleito, a partir de 20 de janeiro, reinsira Cuba na lista.

Críticas

O senador republicano Ted Cruz classificou a decisão de Biden como “inaceitável“:

“O terrorismo promovido pelo regime cubano não cessou, Trabalharei com o presidente Trump e meus colegas para reverter e limitar imediatamente os danos da decisão“, afirmou Ted Cruz.

Para a deputada republicana María Elvira Salazar, Biden está “fortalecendo” a ditadura cubana.

Segundo ela, o regime permite com que grupos terroristas, entre eles o Hamas e o Hezbollah, continuem se abrigando na ilha:

“Mais uma vez, os democratas TRAÍRAM os cubanos! Que vergonha para toda a Administração Biden por tirar Cuba da lista de Estados Patrocinadores do Terrorismo. Cuba é um dos PRINCIPAIS patrocinadores do Terrorismo, abrigando, treinando e permitindo o Hamas, o Hezbollah e outros inimigos terroristas dos EUA“, escreveu a deputada.

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