“Assassina”, diz Nunes sobre empresa que oferecerá serviço de mototáxi
"Não vamos permitir que essa empresa venha para cá e faça uma carnificina", afirmou o prefeito de São Paulo sobre a 99
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), classificou a empresa 99 como “assassina”, após o anúncio do início do serviço de mototáxi na capital paulista nesta terça-feira, 14.
Segundo Nunes, a prefeitura ingressará com uma ação judicial contra a empresa de serviço de transporte de passageiros:
“Não vamos permitir que essa empresa venha para cá e faça uma carnificina. São assassinos. Essas empresas são empresas assassinas e irresponsáveis e não vão fazer na cidade de São Paulo o que pretendem, só buscando lucro“, afirmou o prefeito a jornalistas.
E seguiu:
“Aqui é onde elas [empresas de transporte por aplicativo] têm o maior lucro do mundo. Já ganham tanto dinheiro… Não chega? Querem levar a vida das pessoas? Elas já levam muito dinheiro da cidade para fora da cidade. As vidas, não. As vidas vão ficar aqui“, disse.
Para o prefeito, as mortes que ocorrem no trânsito na cidade são “puxadas” pelo crescimento de acidente com motocicletas:
“O primeiro gesto que vou fazer é colocar uma faixa dizendo que a 99 matou essa pessoa no primeiro acidente que tiver. No óbito que tiver, que ela cometeu. Eu, prefeito, vou lá colocar a faixa. Aqui não é terra de ninguém. É uma irresponsabilidade da empresa.“
A 99 disse que o início do serviço fora do centro da cidade será oferecido por um preço mais barato.
De acordo com a empresa, a decisão ocorre em cumprimento da legislação federal:
“A 99 esclarece que o decreto da Prefeitura de São Paulo é inconstitucional porque o serviço de transporte individual de passageiros mediado por aplicativos é permitido em todo o Brasil, tanto para carros quanto para motos, de acordo com a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal nº 12.587, de 2012. A permissão aos apps ocorreu por meio da Lei nº 13.640, de 2018.”
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