Exército venezuelano jura lealdade a Maduro
Ministro da Defesa acusou Estados Unidos de coordenarem uma "coligação externa" de potências contra os "interesses venezuelanos"
O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López (foto), declarou que as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) apoiarão o ditador Nicolás Maduro com “obediência e subordinação“, no dia de sua ilegítima posse nesta sexta, 10.
“Assistimos a este ato de reconhecimento, reafirmação de lealdade e juramento que exalta as bases fundamentais sobre as quais assenta a organização militar, como a disciplina, a obediência e a subordinação“, disse em evento televisionado a todo o país.
Padrino afirmou que os Estados Unidos lideram uma coligação de “potências estrangeiras“ contra a Venezuela e, por esta razão, devem atuar para evitar “novos governos neocoloniais e rendicionistas que violem interesses sagrados do povo”.
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Na lista dos EUA
Em comunicado, o governo americano estabeleceu uma série de sanções a autoridades venezuelanas, incluindo o nome de Vladimir Padrino, que apoiam a repressão do regime chavista nesta sexta-feira, 10.
Segundo o Tesouro do país, estão entre os sancionados o presidente da PdVsa, a empresa petrolífera estatal da Venezuela, o Ministro do Transporte de Maduro, alto escalão do Exército e da polícia:
“Os indivíduos sancionados, de acordo com a Ordem Executiva (EO) 13692, conforme alterada, incluem o presidente da Petróleos de Venezuela, SA, (PdVSA), a empresa petrolífera estatal da Venezuela, e o Ministro dos Transportes de Maduro e presidente do Consórcio Venezuelano de Indústrias Aeronáuticas e Serviços Aéreos (CONVIASA), a companhia aérea estatal. Além disso, o OFAC está sancionando autoridades venezuelanas de alto escalão nas forças armadas e na polícia que lideram entidades com papéis na execução da repressão de Maduro e abusos de direitos humanos contra atores democráticos.”
O Departamento de Estado está oferecendo ofertas de recompensa de até US$ 25 milhões por informações que levem à prisão de Maduro, de seu número 2, Diosdado Cabello, e de Vladimir Padrino.
“O Departamento de Estado também impôs novas restrições de visto sob a Proclamação Presidencial 9931 a autoridades alinhadas a Maduro que minaram o processo eleitoral na Venezuela e são responsáveis por atos de repressão“, diz trecho.
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