Câmara pagou corrida de Uber de assessora do Psol para roda de samba
Gabinete do deputado Tarcísio Motta (SP) alegou equívoco no envio das despesas para o ressarcimento da Câmara dos Deputados
A Câmara dos Deputados fez o ressarcimento de uma corrida de Uber solicitada por uma assessora do deputado Tarcísio Motta (PSOL-SP), em 6 de março do ano passado, com destino ao bar O Calaf, que na ocasião promovia o evento ‘A Melhor Terça do Mundo!’, uma roda de samba. A informação foi revelada pelo portal Metrópoles.
A viagem de Uber partiu do Bloco Q do Setor Bancário Sul (SBS), localizado na Asa Sul, em Brasília (DF), por volta das 2h43, com destino ao bar. A corrida está registrada em nome de ‘Ana’.
O gabinete do deputado requisitou o reembolso de mais três viagens para o mesmo local, totalizando o custeio de R$ 63,08. O Calaf, ponto famoso da vida noturna de Brasília, encerrou suas atividades no ano passado.
O Antagonista procurou o gabinete do deputado que afirma que o envio das notas para o ressarcimento “foi feito por equívoco ao enviar outras notas referentes a valores reembolsáveis”.
E acrescentou: “Tanto é assim que, somadas, as quatro notas totalizam R$ 63,08, o que não implica em intenção de desviar recursos destinados ao reembolso das atividades parlamentares. Os valores serão devolvidos à Câmara”.
Jordy e o entretenimento adulto
É comum que gabinetes se envolvam em polêmicas sobre ressarcimentos de viagens e outras despesas.
No último ano, foi revelado que o gabinete do deputado Carlos Jordy (PL-RJ) utilizou a verba da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) para custear uma corrida a uma casa de entretenimento adulto em São Paulo.
O parlamentar foi questionado sobre o reembolso de R$ 26,89 por uma corrida de Uber até o Scandallo, localizado na Rua Coronel Diogo, famoso por oferecer shows exclusivos e festas voltadas ao público adulto.
Além dessa viagem, dois dias depois, o gabinete solicitou outro reembolso para o mesmo endereço.
Jordy atribuiu as corridas e o pedido de ressarcimento a um assessor que já havia sido desligado de seu gabinete quando o caso ganhou destaque.
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