Agência confirma a chegada do La Niña
La Niña é um fenômeno climático que afeta o clima global. Faz parte do ciclo El Niño-Oscilação do Sul e é caracterizado pelo resfriamento das águas superficiais.
O La Niña é um fenômeno climático que se caracteriza pelo resfriamento das águas superficiais no Oceano Pacífico, especialmente na região equatorial central e leste. Esse evento ocorre geralmente a cada 3 a 5 anos e tem efeitos significativos no clima ao redor do mundo. Ele é frequentemente comparado ao El Niño, que provoca o aquecimento das águas nas mesmas áreas.
A previsão indica que o La Niña permanecerá ativo até pelo menos o período entre fevereiro e abril de 2025. Após esse tempo, espera-se que as condições climáticas retenham um estado neutro entre março e maio de 2025, de acordo com estudos e modelos climáticos da Noaa (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos).
Efeitos do La Niña no Brasil
No Brasil, os impactos do La Niña variam por região. No Norte e Nordeste, há tendência de aumento nas chuvas, enquanto o Centro-Sul pode enfrentar condições mais secas e precipitações irregulares. O fenômeno também aumenta a entrada de massas de ar frio, provocando maior variação térmica.
No Sul do Brasil, a tendência é de tempo seco, mas não se descarta a possibilidade de eventos climáticos anormais, como tempestades com granizo, especialmente no Sudeste.
Impactos Globais do La Niña
Mundialmente, o La Niña altera padrões climáticos significativamente. Nos Estados Unidos, há tendência a invernos mais frios no noroeste e mais úmidos no sudeste. Na Ásia, o fenômeno intensifica as monções, particularmente no sudeste asiático.
Além das chuvas, o resfriamento das águas pacíficas modifica correntes atmosféricas, afetando sistemas climáticos e influenciando fenômenos como furacões e ciclones.
El Niño vs. La Niña: Qual a Diferença?
O El Niño está associado ao aquecimento das águas do Pacífico, resultando em invernos mais brandos e verões quentes no Brasil, enquanto o La Niña tem o efeito oposto. O El Niño causa secas no Norte e Nordeste e chuvas abundantes no Sul e Sudeste.
Ambos são parte do ciclo conhecido como Oscilação Sul (ENOS) e variam em intensidade, impactando a economia agrícola devido às mudanças climáticas.
Perspectivas Climáticas Futuras
Embora a atual La Niña seja considerada fraca, seus efeitos durante o verão no Hemisfério Sul serão observados, manifestando-se em variações de temperatura e padrões de chuva sutis, sem grandes alterações nos padrões estabelecidos.
As agências climatológicas continuarão monitorando as condições oceânicas e atmosféricas, ajustando previsões e preparativos para os impactos do clima nas regiões afetadas.
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