La Niña 2025 é confirmado por agência dos Estados Unidos
Condições para a formação desse fenômeno que afeta o clima global, causando mudanças climáticas de grande escala, foi confirmado pela Noaa.
O La Niña é um fenômeno climático significativo caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial.
As condições para a formação desse fenômeno que afeta o clima global, causando mudanças climáticas de grande escala, foi confirmado pela Noaa (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos) nesta quinta-feira, 09.
Ele é identificado quando há uma diminuição considerável na temperatura da superfície do mar na região central e leste do Pacífico.
Durante anos de La Niña, certas regiões do Brasil experimentam padrões de tempo distintos.
As mudanças são perceptíveis especialmente no Norte e Nordeste, que tendem a receber mais chuvas, enquanto o Centro-Sul enfrenta períodos mais secos e chuvas irregulares.
Essas alterações climáticas têm impactos significativos na agricultura, nos recursos hídricos e na vida diária das pessoas.
Impacto do La Niña no clima do Brasil
O impacto do La Niña no Brasil varia de região para região. No Norte e Nordeste do país, há um aumento na quantidade de chuvas.
Esta situação é favorecida pela interação do fenômeno com a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que se desloca para sul, levando precipitações intensas para essas áreas. Em contrapartida, o Centro-Sul do Brasil enfrenta um clima mais seco em decorrência do La Niña.
A presença do fenômeno também torna o ar mais frio em certas áreas, facilitando a formação de granizo. Este inverno tem sido especialmente marcado por temporais com granizo, principalmente no estado de São Paulo.
A combinação do ar frio com a umidade e o deslocamento do jato subtropical são fatores que aumentam a instabilidade atmosférica e, consequentemente, as tempestades.
Previsões para o La Niña
As previsões indicam que o La Niña deve persistir até entre fevereiro e abril de 2025, segundo dados da NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA).
No entanto, espera-se que ele mantenha uma intensidade moderada, não causando alterações climáticas extremas.
Modelos climáticos apontam que as águas do Pacífico devem permanecer um pouco mais frias até o começo do outono de 2025, quando as condições climáticas devem retornar ao estado neutro.
Apesar de ser um La Niña de fraca intensidade, os efeitos sobre o clima brasileiro já são perceptíveis.
A expectativa é de que o cenário atual, com chuvas concentradas no Norte/Nordeste e secas no Centro-Sul, continue até o término do fenômeno.
El Niño vs La Niña: Qual a diferença
O El Niño e o La Niña são fases opostas do fenômeno conhecido como Oscilação Sul (ENOS). Enquanto o El Niño é caracterizado pelo aquecimento das águas do Pacífico, resultando em verões mais quentes e invernos menos rigorosos no Brasil, o La Niña possui o efeito inverso.
Durante o El Niño, o Brasil experimenta chuvas acima da média no Sul e chuvas abaixo da média no Norte e Nordeste.
Entender as dinâmicas do El Niño e La Niña é essencial para a previsão climática e para a adoção de estratégias de adaptação frente às mudanças.
O planejamento agrícola e a gestão de recursos hídricos são áreas diretamente influenciadas por esses fenômenos climáticos.
Efeitos econômicos do La Niña no Brasil
Os efeitos econômicos do La Niña são significativos, especialmente no setor agrícola. O aumento de chuvas no Norte e Nordeste pode beneficiar a agricultura nessas regiões, melhorando a produção de produtos como soja e milho.
Entretanto, o clima mais seco no Centro-Sul pode prejudicar colheitas e afetar a disponibilidade de água para irrigação.
Por outro lado, o fenômeno também pode impactar negativamente a produção agrícola devido ao excesso de chuvas, que pode provocar enchentes e prejudicar estradas e infraestrutura rural.
A compreensão dos padrões climáticos associados ao La Niña permite que agricultores e gestores planejem suas atividades e estratégias a fim de minimizar perdas e maximizar ganhos.
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