Crusoé: Nem Petro vai à posse de Maduro
Presidente colombiano justifica ausência em função da prisão ilegal de Carlos Correa, um "proeminente progressista venezuelano"
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro (foto, à esquerda), afirmou que não irá à Venezuela para a posse do ditador Nicolás Maduro em 10 de janeiro.
No X, o chefe do governo colombiano destacou que a ausência ocorre em função da prisão de Carlos Correa, classificado por Petro como um “proeminente progressista venezuelano”:
“Tal como o nosso amigo Enrique Márquez, um proeminente progressista venezuelano, Carlos Correa, um proeminente defensor dos direitos humanos na Venezuela, foi preso. Este e outros fatos impedem a minha presença pessoal na cerimónia de posse de Nicolás Maduro”, afirmou o colombiano.
Segundo Petro, não houve transparência na eleição de 28 de julho, que foi vencida pelo presidente eleito Edmundo González:
“As últimas eleições na Venezuela não foram livres. Não podemos reconhecer eleições que não tenham sido livres e esperamos que estas possam realizar-se em breve, sem bloqueios ou intimidações internas.“, disse.
O presidente, porém, descartou o rompimento das relações diplomáticas entre os países:
“Qualquer desacordo entre governos não deve ser entre os nossos povos. A Colômbia não romperá relações diplomáticas com a Venezuela, nem intervirá nos assuntos internos desse país, sem convite.”
No comunicado, Petro não reconheceu oficialmente a vitória de Edmundo González.
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Nove países
Mais recentemente, os presidentes do Paraguai e Peru reconheceram o oposicionista como o presidente eleito da Venezuela.
O governo peruano, sob comando da presidente Dina Boluarte, considerou González nesta terça, 7.
Ela reuniu-se com o presidente eleito e a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, por meio de uma videoconferência.
Ao todo, são nove países que reconhecem a vitória de Gonzáles, são eles: Argentina, Costa Rica, Uruguai, Panamá, Paraguai, Peru, Equador…
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