Líder do PL no Senado: “Anistia para virar a página”
Carlos Portinho (PL-RJ) criticou "avanço do Judiciário sobre o Legislativo" e mencionou "esvaziamento" no 8 de janeiro de Lula
Para o senador Carlos Portinho (PL-RJ), líder do PL no Senado, o esvaziamento do evento que marca os ataques aos prédios públicos da Esplanada, no 8 de Janeiro de 2023, reflete a insatisfação do elenco político do Brasil com a condução do Executivo e do Judiciário a respeito de temas relativos à democracia.
“O esvaziamento, a ausência, a indiferença e o silêncio nos recordam que há no Brasil presos políticos, jornalistas cerceados e exilados, censura, julgamentos em massa, os abusos sobre o devido processo legal e os obstáculos impostos a ampla defesa e ao exercício da advocacia”, criticou em publicação na rede social X, antigo Twiter.
O senador destacou o “avanço do Judiciário brasileiro sobre o Legislativo, rompendo as suas competências e o princípio da separação dos Poderes” e pediu por anistia aos presos do 8 de janeiro.
“A anistia é um gesto de paz e grandeza! A anistia aproveita a todos. A anistia ampla e irrestrita é Indispensável para que o País vire mais esta página e siga o seu rumo com o restabelecimento da ordem democrática”,afirmou.
De acordo com o parlamentar, se a anistia for aprovada pelo Congresso Nacioanal, “a memória não será apagada. Mas a chama do ódio, do ressentimento e da vingança, que hoje tanto nos divide e acende conflitos, sim”.
8 de janeiro de Lula flopou
Como antecipou O Antagonista, o evento promovido pelo governo Lula para reavivar a memória do 8 de janeiro, não foi prestigiado por governadores que protagonizam a cena política do Brasil.
Ronaldo Caiado (União-GO), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Eduardo Leite (PSDB-RS), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Romeu Zema (Novo-MG) não compareceram.
Freitas e Leite justificaram o declínio do convite às férias. Caiado apenas informou, por meio de sua assessoria, que não participaria do evento. A mesma postura adotou o governador Ratinho Júnior. Já a informação sobre a ausência de Zema veio de interlocutores do governo mineiro.
A representação do Congresso também foi enfraquecida. Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) não compareceram, tão pouco os parlamentares cotados para sua sucessão, respectivamente, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP).
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Comentários (3)
CLAUDIO NAVES
08.01.2025 15:03O embuste flopou !
Angelo Sanchez
08.01.2025 14:06Não podemos esquecer neste DIA DA INDIGNAÇÃO, 08/01, que um descondenado CORRUPTO nos governa, junto com toda a Corte do Supremo cúmplice e outros que participaram de toda a roubalheira nas estatais dos governos petistas estão soltos e hoje recheiam os empregos nestas mesmas estatais que assaltaram.
Angelo Sanchez
08.01.2025 13:53No dia da INDIGNAÇÃO, 08/01, CORRUPTO foi eleito e patriotas invadiram a casa do povo, demonstrando que a nossa democracia foi jogada no lixo, com uma eleição viciada com a ajuda de uma Suprema Corte, cúmplice tanbém, e que descondenou o maior corrupto que o Brasil já conheceu, não podemos esquecer que a prisão deve ser feita para criminosos condenados.