No último domingo, uma tragédia afetou o trânsito entre os estados do Tocantins e Maranhão com o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira na BR-226. Este desastre resultou em mortes e desaparecimentos, mobilizando equipes de resgate e chamando atenção para as condições da infraestrutura na região.

A ponte, que interligava os dois estados, cedeu por volta das 14h50, gerando pânico entre os que trafegavam pelo local. Testemunhas relataram que ouviram barulhos estranhos antes do colapso e viram o asfalto da ponte apresentar rachaduras, indicando deterioração estrutural.

Quem são as vítimas e desaparecidos?

Até o momento, foram confirmadas as mortes de Alana, uma mulher de 25 anos, e Marçon Gley Ferreira, um homem de 42 anos. Além disso, ainda estão desaparecidos duas crianças, duas mulheres e quatro homens. Um sobrevivente, identificado como um homem de 36 anos, foi resgatado e está sob cuidados médicos.

Como se deu o colapso da ponte?

Um vídeo publicado nas redes sociais, capturado pelo vereador Elias Junior, revela que as rachaduras visíveis no asfalto da ponte não foram tratadas, mesmo com o intenso fluxo de veículos pesados diariamente. Esse descaso provavelmente contribuiu para a quebra de sua estrutura. No momento da queda, veículos estavam atravessando a ponte, e muitos conseguiram se afastar por instinto, temendo pelo pior.

Quais medidas estão sendo tomadas?

• Equipes de resgate dos Bombeiros do Tocantins e Maranhão foram enviadas ao local imediatamente.
• O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) estão investigando as causas do acidente.
• O governador do Tocantins, Wanderlei, destacou a prioridade em socorrer as vítimas e discutiu com o ministro dos Transportes sobre as ações necessárias para tratar da segurança estrutural na região.

Quais são as rotas alternativas após o desabamento?

1. Acessar a rodovia TO que vai de Darcinópolis a Luzinópolis.
2. Prosseguir pela BR-230 até km 101, na cidade de São Bento.
3. Na sequência, pegar a direita em direção a Axixá e Imperatriz (MA).

Uma segunda opção, orientada pela PRF, sugere seguir de Araguaína em direção aos municípios maranhenses de Carolina, Estreito e Imperatriz, utilizando balsa, o que pode tornar a viagem mais demorada.

O ocorrido trouxe à tona a necessidade crucial de manutenção adequada das infraestruturas de transporte no Brasil para evitar tragédias similares no futuro.