Trump: “Putin disse que quer se reunir comigo o mais rápido possível”
Presidente eleito dos EUA classificou guerra na Ucrânia como "horrível" e afirmou que acabar com o conflito é uma de suas prioridades
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (foto), afirmou neste domingo, 22 de dezembro, que o ditador Vladimir Putin pediu um encontro com ele “o mais rápido possível”. O republicano não confirmou se a reunião irá ocorrer.
“Putin disse que quer se reunir comigo o mais rápido possível. Vamos ver, mas precisamos acabar com esta guerra”, disse Trump durante evento da organização conservadora Turning Point, em Phoenix, no Arizona.
O republicano também classificou a guerra na Ucrânia como “horrível” e afirmou que acabar com o conflito é uma de suas prioridades.
“Milhões de soldados já morreram. Estamos vendo números que são absurdos. Tenho que encerrar isso, é ridículo”, disse.
Ele também reiterou que, se estivesse na presidência dos Estados Unidos, o conflito “nunca teria começado”.
Na última quinta-feira, 19, Putin afirmou estar disposto a se encontrar com Trump “a qualquer momento”, mas reconheceu que não há confirmação sobre o encontro.
“Não nos falamos há quatro anos. Estou pronto para isso, para conversar e para nos reunirmos a qualquer momento”, afirmou o ditador russo em sua tradicional coletiva de imprensa de fim de ano.
Trump vai acabar com a guerra?
Desde a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, o futuro presidente tem intensificado suas comunicações sobre a situação na Ucrânia. Relatos indicam que Trump teria contatado o presidente russo, Vladimir Putin, pouco após o pleito, conforme publicado pelo Washington Post.
Durante a campanha eleitoral, o Kremlin destacou sinais positivos emitidos por Trump em relação ao conflito na Ucrânia, mencionando sua falta de interesse em impor uma derrota estratégica à Rússia.
Trump frequentemente declarou que poderia encerrar o conflito em um dia, sem esclarecer os meios para tal resolução. Especula-se que uma possível solução envolveria concessões territoriais da Ucrânia à Rússia, uma opção inaceitável para Kiev e mencionada durante as discussões entre Trump e Putin.
Em um contexto de críticas aos investimentos americanos na Ucrânia, Trump já havia dialogado com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Embora Zelensky tenha considerado o diálogo como “excelente”, fontes ucranianas afirmam que não houve discussões substanciais.
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