Israel rebate acusações sobre água em Gaza: “Calúnias sangrentas”
Porta-voz israelense nega denúncias e destaca envio contínuo de ajuda humanitária à região
O governo de Israel refutou um relatório que acusa o país de negar acesso à água potável aos habitantes da Faixa de Gaza. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Oren Marmorstein, descreveu as alegações como “calúnias sangrentas” e reafirmou o compromisso de Israel com a assistência humanitária.
“Lá vamos nós de novo. A Human Rights Watch mais uma vez espalha suas calúnias sangrentas para promover propaganda anti-Israel. A verdade é completamente oposta às mentiras da HRW”, escreveu Marmorstein em publicação no X.
Na postagem, o porta-voz forneceu informações detalhadas sobre as ações israelenses em meio ao conflito. Ele afirmou que, desde o início da guerra, Israel tem facilitado o fluxo contínuo de água e ajuda humanitária a Gaza, apesar dos ataques constantes do Hamas.
“Israel assegurou a operação de infraestrutura hídrica, incluindo quatro dutos de água, além de instalações de bombeamento e dessalinização, que permanecem em funcionamento”, destacou.
Marmorstein acrescentou que “caminhões-pipa têm sido enviados repetidamente por parceiros internacionais através das passagens israelenses, incluindo na última semana” e enfatizou que Israel já facilitou a entrada de mais de 1,2 milhão de toneladas de suprimentos humanitários na região. Contudo, ele acusou o Hamas de “atacar e saquear sistematicamente essa ajuda”, prejudicando a população local.
O porta-voz encerrou com uma crítica: “Este relatório está cheio de mentiras que são chocantes, até mesmo quando comparadas aos já baixos padrões da HRW. Israel continuará garantindo a entrada de ajuda humanitária em Gaza, em total conformidade com o direito internacional”.
Contexto e críticas a organizações internacionais
Entidades como a ONU e a UNRWA são frequentemente criticadas por Israel, acusadas de partidarismo e de ignorarem o papel do Hamas em sabotar esforços humanitários.
Além disso, a ex-parlamentar israelense Michal Cotler-Wunsh condenou a distorção de conceitos como genocídio por organizações internacionais. “Essa apropriação perigosa visa demonizar Israel mesmo enquanto ele se defende de intenções genocidas declaradas contra seu povo”, declarou ela em publicação recente.
Israel reafirma que suas ações estão em conformidade com o direito internacional e ressalta que a crise em Gaza é agravada pelo Hamas que sempre prioriza atividades militares sobre o bem-estar da população civil.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)