Governo Biden acelera contratação de burocratas “woke” antes de Trump assumir
Diversidade, equidade e inclusão viram foco de gastos milionários com salários de até US$ 310 mil por ano
A administração de Joe Biden está correndo contra o relógio para enraizar ainda mais sua agenda identitária na burocracia federal dos Estados Unidos antes da possível posse de Donald Trump em 2025.
Segundo o portal The Daily Wire, cerca de 1.200 vagas relacionadas à “diversidade, equidade e inclusão” (DEI) estão sendo preenchidas em diversos departamentos governamentais. O custo total dos salários desses cargos pode alcançar a marca de US$ 160 milhões anuais.
Os postos, muitos com salários superiores a US$ 200 mil, incluem desde diretores de diversidade no Departamento de Saúde até especialistas em igualdade de emprego no Departamento de Defesa. A pressa tem justificativa: muitos desses cargos são posições permanentes na estrutura administrativa, difíceis de serem revertidas por futuros governos.
Apenas nos dez dias após as eleições presidenciais, 33 vagas de DEI foram anunciadas, com prazos de inscrição que terminam antes da posse de Trump, prevista para 20 de janeiro de 2025. Uma das vagas, no Departamento de Saúde e Serviços Humanos, promete um salário de até US$ 221.900 por ano para promover “princípios de diversidade na força de trabalho”.
Enraizando a agenda identitária
Enquanto alguns postos são reservados para recém-formados, com salários a partir de US$ 88 mil, outras vagas atingem patamares exorbitantes, como os cargos de US$ 310 mil na Federal Deposit Insurance Commission (FDIC). Essas funções incluem “desenvolver políticas de diversidade e inclusão” e gerenciar orçamentos formais para tais programas.
Críticos argumentam que essas contratações têm como objetivo institucionalizar uma ideologia, tornando resistente às mudanças de comando na Casa Branca. O temor é que a administração Biden esteja criando uma “burocracia woke” que permanecerá como um obstáculo à reversão de suas políticas nos próximos anos. “É uma corrida para consolidar privilégios sob a falsa bandeira da inclusão”, disse um analista ligado ao Partido Republicano.
Implicações políticas e culturais
O movimento de Biden ocorre no momento em que Trump e sua base prometem desmantelar as estruturas burocráticas que consideram impregnadas de ideologias radicais progressistas.
O embate está longe de ser apenas retórico. Em estados controlados pelos republicanos, legislações já buscam barrar iniciativas como treinamentos compulsórios de DEI no setor público e privado, gerando uma guerra judicial que reflete a polarização política nos Estados Unidos.
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