Durante uma coletiva de imprensa realizada na segunda-feira, 16 de dezembro, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, fez declarações sobre a situação da Síria.

O evento marcou sua primeira conferência de imprensa desde a vitória nas eleições presidenciais em novembro e foi caracterizado por uma série de comentários variados e, em alguns momentos, desconexos.

Trump sugeriu que a Turquia tem influência sobre os militantes que contribuíram para a derrubada do ex-ditador Bashar Assad:

“Essas pessoas que entraram são controladas pela Turquia. E tudo bem, essa é outra maneira de lutar.”

Ao ser questionado sobre os soldados norte-americanos atualmente estacionados na Síria, Trump começou a abordar sua decisão de retirar as tropas americanas do país durante seu mandato anterior. No entanto, rapidamente desviou o foco para discutir a Turquia e seu presidente, Recep Tayyip Erdoğan.

“A Turquia é uma força importante, a propósito”, ele disse. “Erdoğan é alguém com quem me dei muito bem, mas ele tem uma grande força militar. E a dele não foi desgastada pela guerra. Ele construiu um exército muito forte e poderoso.”

Voltando à questão, ele disse: “Nós [tínhamos] 5.000 soldados entre um exército de cinco milhões de pessoas e um exército de 250.000 pessoas, e eu perguntei a um general: ‘O que você acha dessa situação?’ Ele disse: ‘Eles serão eliminados imediatamente.’ E eu os tirei. E levei muita pressão. E você sabe o que aconteceu? Nada. Nada. Eu salvei muitas vidas.

“Agora temos 900, eles colocaram alguns de volta. Se você está falando de dois, agora que um dos lados foi essencialmente eliminado. Mas ninguém sabe quem é o outro lado, mas eu sei! Turquia.

Questionado se estava preocupado com mais agitação, Trump disse: “Ninguém sabe qual será o resultado final na região. Ninguém sabe quem governará no final. Acredito que seja a Turquia. A Turquia é muito inteligente, ele (Erdoğan ) é um cara muito inteligente e muito durão. A Turquia fez uma tomada hostil sem muitas vidas perdidas.”

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