Manguinhos: foco de incêndio e de escândalos
Única refinaria privada do país, Manguinhos, atingida hoje por um incêndio, já foi objeto de várias denúncias e sempre intrigou especialistas pela produção irrisória...
Única refinaria privada do país, Manguinhos, atingida hoje por um incêndio, já foi objeto de várias denúncias e sempre intrigou especialistas pela produção irrisória.
A refinaria chegou ser rebatizada de Refit em 2017 para tentar limpar sua imagem. Pertence a Ricardo Magro, ligado a Eduardo Cunha e que já foi preso duas vezes.
Em sua delação, Nestor Cerveró disse que a turma do MDB tentou vender a refinaria para a Petrobras a preços exorbitantes.
Em maio deste ano, O Antagonista revelou suposto pagamento de propina na liberação de R$ 100 milhões do Postalis para a refinaria.
Em 2017, apesar de alardear aumento na produção, fotos mostravam instalações em deterioração, com tanques de armazenamento enferrujados e caminhões-tanque sucateados.
No campo tributário, Manguinhos já foi acusada pelo governo de São Paulo de “inadimplência fraudulenta”, ou seja, deixaria de pagar os impostos deliberadamente.
Em 2016, a refinaria devia R$ 4,5 bilhões a São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. O Ministério Público suspeita que haja gestão fraudulenta e evasão fiscal.
Após o governo Lula, a refinaria passou a ser comandada por Marcelo Sereno, operador de José Dirceu na Casa Civil e um dos articuladores do mensalão.
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