“Se o cessar-fogo falhar, não haverá exceção para o Estado libanês”
“Se entrarmos em guerra novamente, agiremos com ainda mais força e penetraremos ainda mais fundo”, afirmou o ministro da defesa de Israel, Israel Katz
Israel alertou o Líbano sobre as consequências de um cessar-fogo fracassado com o Hezbollah
Se o cessar-fogo com a milícia islâmica libanesa fracassar, Israel deixará de diferenciar entre o Hezbollah e o Líbano, afirma o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, durante uma visita à região fronteiriça com o Líbano, no norte de Israel.
O governo em Beirute deve garantir que o exército libanês cumpra o acordo, mantendo o Hezbollah longe do rio Litani disse Katz e alertou: “Se o cessar-fogo falhar, não haverá exceção para o Estado libanês” Então Israel aplicará o acordo com “tolerância zero”.
“Se entrarmos em guerra novamente, agiremos com ainda mais força e penetraremos ainda mais fundo”, continuou Katz. “Não haverá mais imunidade para o Estado libanês” e Israel não fará mais distinção entre o Líbano “e o Hezbollah”, acrescentou Katz.
Violações do cessar-fogo
A força aérea de Israel bombardeou vários alvos no Líbano desde que o cessar-fogo com a milícia do Hezbollah entrou em vigor há cerca de uma semana. Entre outras coisas, uma plataforma de lançamento de onde foram disparados foguetes contra Israel.
Israel falou das reações às violações dos termos do cessar-fogo por parte da milícia pró-iraniana. No entanto, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Miller, insistiu que o cessar-fogo foi bem-sucedido.
Hamas e Fatah em acordo sobre Gaza?
A organização terrorista islâmica palestina Hamas e o partido Fatah, que governa a Cisjordânia, concordaram em formar um comité para administrar a Faixa de Gaza após o fim da guerra.
De acordo com o plano visto pela agência de notícias AFP nesta terça-feira, 3 de dezembro, que ainda precisa ser aprovado pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas, o comitê seria composto por 10 a 15 pessoas supostamente independentes. Isto significaria que o Hamas renunciaria ao controle político na Faixa de Gaza, pelo menos por algum tempo.
A comissão deverá, portanto, decidir sobre as áreas da ajuda humanitária, educação, saúde, economia e reconstrução, em coordenação com a Autoridade Palestiniana em Ramallah. Ainda não está claro quem seria responsável pela segurança em Gaza.
O Hamas e o Fatah reuniram-se para conversações no Cairo, sob mediação egípcia. A delegação do Fatah deve retornar a Ramallah para buscar a aprovação final do presidente palestino Abbas
As duas organizações palestinianas em conflito lutaram pelo domínio numa guerra curta e sangrenta em 2007, após a qual o Hamas assumiu o controlo da Faixa de Gaza. O Fatah governa a Cisjordânia.
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