118 mil sem luz em SP, diz Enel
Empresa foi tema de discussão entre políticos, em outubro, quando mais de 2 milhões de imóveis ficaram sem energia elétrica em São Paulo
Cerca de 118 mil clientes foram afetadas pela falta de energia elétrica nesta quinta-feira, 28, em decorrência de chuvas na Grande São Paulo, segundo informou a Enel.
“As regiões mais afetadas no momento foram oeste e sul. Acionamos antecipadamente o plano de operação, com mobilização adicional das equipes em campo que seguem trabalhando para restabelecer a energia para os clientes que tiveram o serviço impactado“, afirmou a concessionária.
Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas) da Prefeitura de São Paulo, a chuva atingiu regiões da zona sul e sudeste, principalmente nos municípios de Cotia, Barueri, Embu e Itapecerica da Serra.
Leia também: “Em reunião bilateral, Lula e Meloni conversam sobre Enel”
Tarcísio, Lula e Nunes sobre ENEL
Em outubro, a concessionária ENEL foi ponto central de uma intensa discussão política envolvendo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito eleito da capital, Ricardo Nunes (MDB) e o ministro de Minas e Energia de Lula, Alexandre Silveira.
Mais de 2 milhões de residências ficaram sem luz em razão de um apagão prolongado.
Tarcísio afirmou que a Enel “deixou os consumidores de São Paulo na mão”.
“A concessão da energia elétrica em São Paulo é federal, sendo o Ministério De Minas e Energia e a Aneel os representantes do poder concedente. A eles cabe regular, controlar, fiscalizar e garantir que o serviço prestado esteja adequado (…).
Se o Ministério de Minas e Energia e, sobretudo, a Aneel, tiverem respeito com o cidadão paulista, o processo de caducidade será aberto imediatamente.”
Nunes classificou a Enel como “inimiga do povo de São Paulo” e atribuiu os transtornos em razão do apagão à ineficiência da companhia.
“O que a gente tem hoje de problema na cidade, infelizmente, é por conta da ineficiência da Enel, mais uma vez”, escreveu no Instagram, acrescentando que espera que São Paulo “possa se livrar dessa empresa”.
Já o ministro Silveira criticou a empresa por não ter informado quando a luz voltaria.
“Quando a Enel disse que não tinha previsão de entrega dos serviços à população, eu disse que ela cometeu um grave erro de comunicação, um grave erro de seu compromisso contratual com a sociedade de São Paulo de dar uma previsão objetiva.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)