O jantar de Trump com Zuckerberg
Presidente eleito dos Estados Unidos recebeu CEO da Meta, que excluiu suas contas do Facebook durante o período da Covid-10
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, para um jantar na noite de quarta-feira, 27, para um jantar em sua residência em Mar-A-Lago, na Flórida para “apoiar a renovação do país“, segundo um conselheiro do republicano.
O encontro entre Trump e Zuckerberg parece colocar “fim” nos embates entre os dois, principalmente no ano de 2021 quando o presidente eleito teve suas contas excluídas pelo Facebook.
A justificativa da empresa, à época, era de que Trump incitou o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio.
Um dos conselheiros de Zuckenberg confirmou o jantar entre os dois, que não teve a confirmação da presença do bilionário e aliado de Trump, Elon Musk:
“Mark estava agradecido pelo convite para jantar com o presidente Trump e pela oportunidade de se reunir com membros de sua equipe para falar sobre a nova administração“, disse à AFP.
“Apoiador dos Estados Unidos”
Indicado para ser vice-chefe de gabinete de Trump, Stephen Miller, afirmou que o empresário “tem sido claro sobre o desejo de apoiar e participar da mudança que estamos vendo nos Estados Unidos“.
Segundo ele, Zuckerberg se mostrou disposto a “apoiar a renovação” do país a partir do início do mandato de Trump.
Pressão de Biden em Harris
Em agosto, Zuckerberg revelou em carta enviada ao Comitê Judiciário da Câmara dos EUA, que o governo do presidente Joe Biden e da vice-presidente Kamala Harris pressionou o Facebook e o Instagram a censurarem conteúdos “controversos”.
Segundo ele, a influência da administração Biden-Harris impactou as decisões da Meta, especialmente no período da pandemia de Covid-19 e a cobertura de eventos políticos.
Zuckerberg afirmou que a pressão foi exercida por altos funcionários do governo dos Estados Unidos desde o início da administração, incluindo membros da Casa Branca.
Ele ressaltou que a Meta foi pressionada a censurar conteúdos que incluíam até mesmo humor e sátira sobre a COVID-19, além de outras questões políticas delicadas.
“Em 2021, altos funcionários da administração Biden pressionaram nossas equipes por meses para censurar certos conteúdos, expressando grande frustração quando não concordávamos,” afirmou Zuckerberg na carta.
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