Trump indica ex-assessor de Pence para novo cargo na Ucrânia
Veterano de guerra Keith Kellogg terá a missão de "acabar" com a guerra entre Rússia e Ucrânia
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou o tenente-general Keith Kellogg para um novo cargo criado de “enviado especial” para “acabar” com o conflito entre Rússia e Ucrânia.
Kellogg, que serviu na Guerra do Vietnã, foi conselheiro de Segurança do ex-vice de Donald Trump no primeiro mandato, Mike Pence.
No X, Trump escreveu:
“Estou muito satisfeito em nomear o General Keith Kellogg para servir como Assistente do Presidente e Enviado Especial para a Ucrânia e a Rússia
Keith liderou uma distinta carreira Militar e Empresarial, incluindo servir em funções de Segurança Nacional altamente sensíveis na minha primeira Administração. Ele esteve comigo desde o começo! Juntos, garantiremos a PAZ ATRAVÉS DA FORÇA e Tornaremos a América e o Mundo SEGUROS NOVAMENTE!”
Kellogg foi coautor de um documento de pesquisa com a ideia de usar as armas fornecidas à Ucrânia como um dos argumentos das negociações de paz com os russos.
Atualmente, o tenente-coronel preside o Centro de Segurança do America First Policy Institute (AFPI), o qual abriga uma série de indicados para compor o novo gabinete de Trump.
Rússia falou em “fim da guerra”
Após a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, o governo russo, do ditador Vladimir Putin, falou nesta quarta-feira, 6, sobre o fim do conflito na Ucrânia, sem demonstrar disposição para recuar e devolver os territórios invadidos ao país vizinho.
À imprensa, o Kremlin afirmou que o governo americano, aliado da Ucrânia na gestão de Joe Biden, é “capaz de contribuir para o fim do conflito”.
“Nós falamos repetidamente que os EUA são capazes de contribuir para o fim do conflito. Isso não pode ser feito do dia para a noite [como diz Trump], mas os EUA são capazes de mudar a trajetória de sua política externa. Se isso vai ocorrer, e como, nós vamos ver [após a posse de Trump] em janeiro”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
“Não vamos nos esquecer de que estamos falando de um país hostil que está envolvido, direta e indiretamente, numa guerra contra nosso Estado”, acrescentou.
A expectativa de Putin é que o governo dos EUA, sob o comando de Trump, corte a ajuda financeira e militar enviada para a Ucrânia, de Volodymyr Zelensky.
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Comentários (2)
Marcelo Augusto Monteiro Ferraz
27.11.2024 20:27Em nome.
Marcelo Augusto Monteiro Ferraz
27.11.2024 20:26Trump, jamais tente falar e nome dos interesses de um país que não é o seu, nem tente fazer negociações à revelia da parte mais interessada e que é a vítima do conflito, a Ucrânia!!!!