Walmart abandona políticas woke e altera estratégia
A gigante do varejo deixará de usar critérios de raça e gênero na seleção de fornecedores, descontinuará treinamentos sobre “equidade racial” e eliminará a sigla "DEI" de suas comunicações oficiais
O Walmart, maior varejista do mundo, anunciou mudanças radicais em suas políticas internas, incluindo o abandono de práticas associadas à chamada agenda identitária “woke”.
Entre as medidas, a empresa deixará de usar critérios de raça e gênero na seleção de fornecedores, descontinuará treinamentos sobre “equidade racial” e eliminará a sigla “DEI” de suas comunicações oficiais.
A decisão reflete o descontentamento de parcelas da sociedade civil com iniciativas vistas como divisivas e desconectadas das preocupações reais do público. Além disso, o Walmart também anunciou que revisará seu patrocínio a eventos LGBTQ+ para evitar associações com conteúdos considerados inadequados para crianças. A empresa ampliará ainda a supervisão de produtos em seu marketplace, focando especialmente em itens relacionados à identidade de gênero direcionados a menores.
O Walmart se une a outras grandes empresas, como Harley-Davidson e John Deere, que também reavaliaram práticas semelhantes.
As mudanças do Walmart acontecem em meio a um amplo debate global sobre identidade de gênero, no qual J.K. Rowling, autora de “Harry Potter”, tem sido uma das vozes mais destacadas. Desde 2020, Rowling alerta sobre o impacto de narrativas que desconsideram o sexo biológico, especialmente no que diz respeito aos direitos das mulheres.
“Quando se ignora o sexo biológico, as consequências não são apenas ideológicas, mas afetam diretamente mulheres e meninas, privando-as de segurança e oportunidades”, afirmou a escritora. Rowling também critica a inclusão de homens identificados como trans em esportes femininos e alerta sobre os riscos de intervenções médicas irreversíveis em menores, frequentemente promovidas sob pressão social.
A atuação de Rowling trouxe maior visibilidade ao debate sobre a necessidade de preservar direitos fundamentais enquanto se busca caminhos inclusivos, ressaltando pontos que têm influenciado decisões no cenário corporativo e cultural.
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