O depósito ainda não esclarecido na conta da futura primeira-dama
No dia 5 de dezembro, o Estadão revelou que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou uma movimentação “atípica” de R$ 1,2 milhão na conta do policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, que trabalhou até outubro como motorista e segurança do deputado Flávio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro. Entre as movimentações, uma chamou mais atenção: o depósito de um cheque no valor de R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro...
No dia 5 de dezembro, o Estadão revelou que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou uma movimentação “atípica” de R$ 1,2 milhão na conta do policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, que trabalhou até outubro como motorista e segurança do deputado Flávio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro.
Entre as movimentações, uma chamou mais atenção: o depósito de um cheque no valor de R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
O presidente eleito quebrou o silêncio sobre o assunto dois dias depois, em entrevista exclusiva a O Antagonista.
De acordo com Bolsonaro, os R$ 24 mil pagos pelo ex-assessor a Michelle Bolsonaro, por meio de cheques, são referentes à quitação de uma dívida pessoal.
“Emprestei dinheiro para ele em outras oportunidades. Nessa última agora, ele estava com um problema financeiro e uma dívida que ele tinha comigo se acumulou”, disse Bolsonaro.
O presidente eleito disse ainda que ficou surpreso com a montante da movimentação na conta de Queiroz – incompatível com a renda do PM.
E disse que cortou o contato com o amigo até que ele se explique com o Ministério Público.
A explicação ainda não foi dada por Queiroz. E a de Bolsonaro ainda não pode ser considerada um esclarecimento.
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