MP solicita arquivamento de investigação sobre Gusttavo Lima
Ministério Público de Pernambuco disse não encontrar indícios de crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa
O Ministério Público de Pernambuco solicitou nesta segunda-feira, 25, o arquivamento da investigação sobre o cantor Gusttavo Lima no âmbito da Operação Integration, que apura suposta lavagem de dinheiro através de jogos ilegais.
Os cinco promotores indicaram que não há provas de práticas de crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa pelo cantor e também pelos donos da empresa VaideBet, José André da Rocha Neto e Aislla Rocha.
“A realização desses negócios, todos documentados e com as respectivas movimentações bancárias registradas, a toda evidência, não demonstram a prática de crimes de lavagem de dinheiro pelo investigado Nivaldo Batista Lima [nome do Gusttavo Lima]”.
Venda de aeronave
O cantor foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco, em setembro, por supostos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo a investigação, o cantor teria negociado uma aeronave da empresa Balada Eventos, da qual é um dos donos, para o proprietário da casa de apostas Esportes da Sorte.
Posteriormente, Gusttavo Lima teria recebido o avião de volta sob a alegação de que haveria um problema na turbina. No mesmo ano, a aeronave foi comercializada para outra casa de apostas, a VaideBet.
Em outubro, a Justiça de Pernambuco bloqueou R$ 20 milhões de bens de posse do cantor.
Na ocasião, Gusttavo Lima usou as redes sociais para brincar de que estaria “sem dinheiro”, ao se referir sobre o bloqueio imposto pela justiça.
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